1.2.08

Curiosidades da República Portuguesa

Tantos-topónimos-tantos com os nomes de D. Carlos e Luís Filipe;
e nenhum-topónimo-nenhum com os nomes de Manuel Buíça e Alfredo Luis da Costa.

3 comentários:

Cadáver Morto disse...

Pois. Mas o D. Carlos até era um monarca esclarecido, pintava e tal...
O Azar dele foi ter nascido Rei. ´Tá certo, nomeou o Franco chefe do governo e outras asneiras sortidas.
E o Filho mais velho que fez ele de mal?
De qualquer forma, e apesar de não ter legitimidade democrática, era Chefe de Estado e deve ser respeitado por isso.
Acho que não existe qualquer motivo para dar o nome de uma rua, praceta ou beco aos regicidas. O assassínio, na minha opinião, não é um processo político aceitável. Não endosso esse tipo de procedimento assim como não endosso rebentar autocarros com passageiros ou ataques a campos de refugiados.
Feitios...

JMS disse...

Meu caro, isso de o assassínio não ser um processo político aceitável é algo discutível. Pensa, por exemplo, quantos milhares de vidas inocentes se teriam poupado se Stauffenberg tivesse sido bem sucedido no seu atentado contra Hitler, em julho de 1944. Imagina que esfregavas a lâmpada mágica, saía de lá a Nossa Senhora e te dizia: "Meu filho, vou dar-te a possibilidade de recuares até a Alemanha de 1933 e, com um simples sopro, liquidares o sr. Hitler, após o que regressarás de imediato ao dia 1 de fev. de 2008, ainda a tempo de acabares o jantar." O que farias tu?
Claro que poderás dizer, e eu concordo, que Carlos I não era nenhum Hitler. Mas é preciso ter em conta que na época o assassinato político não era tão mal visto como hoje em dia. Considerava-se que, não havendo possibilidade de manifestar o descontentamento nas urnas, era legítimo manifestá-lo no coração ou na cabeça dos monarcas.
Em todo o caso, recordo-te que a toponímia nacional e internacional está repleta de nomes de assassinos. Não é preciso ir muito longe, pensa por exemplo no marquês do Pombal...

Anónimo disse...
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